Faça a harmonização perfeita para aproveitar ao máximo os dois sabores
Macarrão sem vinho é como arroz sem feijão e goiabada sem queijo, dá a sensação que está faltando alguma coisa, porque um complementa o outro e deixa tudo mais gostoso.
Mas aí na hora de servir aquela macarronada gostosa surge a dúvida: qual vinho combina com ela?
A regra básica de toda harmonização é que o sabor da comida não pode sobreponha ao da bebida e vice-versa. O peso de ambos e as características mais marcantes precisam ser similares para que haja equilíbrio.
No caso de um prato de macarrão é fundamental prestar atenção no tipo de molho que o acompanha, pois é exatamente ele que definirá o tipo de vinho que irá harmonizar melhor com o prato, uma vez que a massa tem sabor neutro. Tomando esse cuidado não tem erro.
A combinação mais clássica em se tratando desse encontro é macarrão com molho de tomate com um bom Chianti, vinho italiano da região da Toscana feito com a uva sangiovese. Não à toa na cena mais famosa do filme “A Dama e o Vagabundo”, da Disney, quando eles dividem um prato de macarronada, ao lado do prato o castiçal improvisado que deixa a cena ainda mais romântica é feito com uma garrafa de Chianti das antigas revestida de palha.
A Dama e o Vagabundo
Fora essa combinação já conhecida por muitos, as outras também são fáceis de acertar: Massas com molhos de carne, linguiça, tomate ou cogumelos – que possuem sabores fortes e marcantes – combinam com vinhos tintos, de preferência que não sejam encorpados demais e tenham boa acidez.
Macarrão com frutos do mar harmonizam melhor com vinhos brancos, rosés ou espumantes
Massas com molho branco, pesto, carbonara, com frutos do mar ou com queijos – que geralmente são mais untuosas – harmonizam bem com vinhos brancos, rosés ou espumantes que possuem uma acidez mais elevada. Mas é sempre bom lembrar que a harmonização perfeita mesmo é ser feliz e se você quiser comer sua macarronada a bolonhesa acompanhada de um branquinho e isso te fizer sorrir, vai fundo e aproveita o momento, afinal, não existe regra para a felicidade, não é mesmo?
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